Um pouco sobre a Moda Lisboa.
A pedido de algumas pessoas, o texto foi revisto, não não foi a pedido dos comentários abaixo. Respeito as opiniões expressadas e compreendo o ponto de vista, apesar de também não puder concordar com todos os argumentos. Obrigada pela atenção.
Um pouco sobre a organização do evento
O staff pareceu-me bastante competente nas suas funções, pelo menos do que pude acessar.
Os shows tinham atrasos mas nada de bradar aos céus.
Tive pena que as coisas não fossem feitas de forma a que houvesse fluidez no local e que houve filas e amontados. Estava à espera de algo diferente neste aspecto. Ingenuidade alguns dizem.
Sobre os espaços do evento
A sala C tinha apenas o inconveniente da falta de desnível entre as filas.
A sala A não tive oportunidade de conhecer.
A a sala B, bem, não tinha muito para conhecer.... Era realmente o que estava à vista. Uma salinha com um ar muito improvisado e uma catwalk demasiado pequena até para os modelos se cruzarem sem dar encontrões de ombros.
Compreendo que organização tenha tido os seus desafios para encontrar um local onde pudesse estar concentrado todo o evento, mas eu acredito no produto português, e estou certa que conseguimos melhor que uma coisa assim atarracada.
Ah falta o espaço lounge... Qual espaço lounge qual quê! Era mais espaço lata, sardinha em lata.
Uma pergunta que um blog me fez, numa entrevista, foi o que eu achava do tema FREEDOM?
Vou responder agora para vocês:
1- Se lhe chamam moda Lisboa e não Lisbon Fashion Week, então poderiam ter chamado LIBERDADE à coisa, não era tão internacional bem sei, mas a música do desfile do Miguel Vieira inspirou-me.
2- Faz algum sentido. Já não há assim muitas barreiras, com a excepção do atendado ao pudor. Cada vez há menos imposições e mais tolerância para as liberdades artísticas. O que me parece muito bem. Força com a freedom. Quanto mais liberdade houver na criação, mais nos afastamos das barreiras e inspirações supérfluas e então, seremos realmente criativos, com mentes originais, e imaginação será verdadeira imaginação e não reinterpretações ou cópias.
Agora o que eu vi lá inspirado no tema ou alusivo ao tema, a cargo da organização, ou estive muito distraída ou foram mesmo só os banners a dizer Freedom...
((Festas temáticas (Rebel Bingo) e eventos com temas, precisão de algo alusivo ao tema, caso contrário vocês são assim um pouco para o intrujões... Mas só um bocadinho, nada que valha a pena irem presos ou assim.))
E agora as colecções, só umas ideias gerais, nada em concreto.
Piotr Drzal
As cores escolhidas foram bastante agradáveis ao olhar. Já tinha saudades do azul turquesa. Gostei bastante de um casaco de dois tons que uma das modelos exibiu.
Não sou, contudo, nada fá das camisolas dos meninos a mostrar a barriga, ou das camisas cinzentas e pretas estampadas. Mas isso são gostos, e cada um tem o seu. E eu estou a falar do meu.
Miguel Vieira
Adorei.
Boa escolha de acessórios. Óptima escolha de sapatos. Mesmo óptima.
A música estava muito bem escolhida.
Adorei as texturas e as cores (Um clássico de preto e dourado).
A forma como a roupa se mexia e balançava, também estava perfeita.
Atendedo aos meus valores estéticos, melhores ou piores, este vestido foi das peças que mais gostei de ver.
Nuno Baltazar
Muito bem, muito bem.
Gostei do dramatismo da colecção. O vestido de baile preto fez o meu coração bater mais depressa.
Só foi pena o cor-de-laranja. É uma cor cuja digestão nunca faço muito bem.
Uma gabardine muito bem pensada, pareceu-me.
O tal. Clássico e elegante.
Euzinha na Moda Lisboa...
Alguém sabe quem é este senhor?
Ele tirou uma foto aos meus sapatos e gostava de saber onde é que ela foi parar.
Quanto ao StreetStyle...
Overdose de JC Litas e saias e vestidos de bainhas assimétricas.
Vi ainda coisas curiosas, como senhoras a fazerem a maquilhagem no meio do acontecimento, mas a fazer a maquilhagem com uma senhora mala de maquilhagem. Vi um rapaz de bebé na cabeça com collants... Incompreensível eu sei. Ele lá devia ter o seu conceito certamente.
Foi uma experiência fantástica puder ver as colecções ao vivo. A percepção que o pessoa tem da roupa conforme ela se vai volteando na catwalk, e a que tem a olhar para estas imagens nada têm que ver uma com a outra.
Foi pena ter perdido o chapéu roxo. Ninguém o encontrou não?
Agradeço muito, muito, muito...
À Maria Lourenço, do Whispers of Inspiration, pela óptima companhia e pela oportunidade. Foi graças a ela que pude dar o saltinho para ver roupita à séria.
Photos from the catwalks via: Here, Here, Here, Here and Here.
No comments:
Post a Comment